É comum nesta época do ano o tempo ficar mais seco e as baixas temperaturas contribuírem para o aparecimento de doenças respiratórias. A umidade relativa do ar ideal é entre 50% e 80%, mas em Belo Horizonte esse índice já chegou a ficar abaixo dos 25%, o que provoca vários efeitos nas crianças, adultos e idosos. 

De acordo com Alberto Vergara, pneumologista pediátrico do Hospital Infantil João Paulo II, em Belo Horizonte, os sintomas são os mesmos em todas as faixas etárias, mas a intensidade vai depender da idade. “Os principais são dor de garganta, tosse, coriza, espirros, dores de cabeça, sangramento no nariz; é muito comum em crianças por causa do ressecamento da mucosa do nariz,” detalha o médico.

O pneumologista ainda alerta que as alergias também são potencializadas nesta época do ano, isso porque no inverno temos a inversão térmica. As camadas com poluição ficam mais próximas e as pessoas alérgicas ficam mais sensíveis ao ar poluído. Ainda nesta época, a circulação de vírus e bactérias têm o carácter sazonal, ou seja, circulam mais nesta época do ano. 

“É importante destacar que todas as vezes que os sintomas saírem do padrão, já que vários são leves e podem ser prevenidos com hidratação, é importante procurar um médico para iniciar um tratamento o mais rápido possível,” alerta.

Como amenizar os efeitos do tempo seco

A primeira dica é a boa hidratação. Tomar bastante líquido, muita água pra manter o organismo bem hidratado. A questão do nariz ressecado pode ser amenizada com o uso do soro fisiológico. 

À noite, uma bacia de água no quarto ou toalha molhada pendurada pode amenizar o tempo seco. Ligar o umidificador nas duas primeiras horas da noite também ajuda muito, mas não é necessário ficar ligado direto. “Essas ações vão ajudar a melhorar a umidade relativa do ar”, ratifica o pneumologista pediátrico do Hospital Infantil João Paulo II, Alberto Vergara. 

Fonte e foto: Itatiaia Link da reportagem: http://www.itatiaia.com.br/noticia/criancas-e-idosos-sofrem-mais-com-a-baixa-umi