Sempre sincero em suas entrevistas, o atacante Luan falou sobre o atual momento do Atlético, que está na porta da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro após perder para o Vitória por 2 a 0, no Barradão, jogando muito mal. O ‘Menino Maluquinho’, que foi liberado do departamento médico nesta segunda-feira, cobrou mais garra dos companheiros dentro de campo e disse que só jogadores de nome não formam um bom time.

“As críticas vão vir se o resultado não vier, é normal. O torcedor paga ingresso muito caro para ir ao estádio não ver seu time render o que tem que render. A gente sabe que nós temos jogadores de qualidade e um elenco forte. Mas se cada um não se doar ao máximo, achando que vai ganhar de qualquer jeito porque temos jogadores de nome, está enganado”, avisou.

“Temos que colocar tudo que tem dentro de campo, nos treinamentos corrigir os erros. O torcedor tem razão em cobrar. Temos que assimilar as coisas boas dos torcedores, as ruins a gente joga fora”, completou.

A atuação pífia diante do Vitória deixou a torcida furiosa e preocupada para a sequência do time alvinegro no Brasileirão. Muitos lembraram que se Luan estivesse em campo poderia ‘pilhar’ os jogadores para, ao menos, jogar com mais vontade.

“Quero ajudar o Galo a ser vitorioso. Tenho mais dois anos de contrato, e neste tempo quero honrar ao máximo esse escudo porque eu sei da história do clube, sei o que é vestir a camisa do Galo. Talvez por isso que eu machuco tanto. Quero continuar dando o meu melhor, não importa se venham lesões, quero que o Galo seja campeão”, frisou.

Fora da equipe desde o dia 13 de abril, quando sofreu uma lesão muscular na partida contra o Sport Boys, pela Libertadores, Luan ainda não estreou no Brasileirão. Recuperado, o atacante pode ser relacionado e ficar no banco de reservas no duelo contra o Atlético-PR, nesta quarta-feira, às 19h30, no Independência, pela sétima rodada.

“Não conversei ainda com o Roger. Estou apenas trabalhando. Vou deixar nas mãos da comissão técnica. Estou bem tranquilo. No que puder ajudar, eu vou ajudar. Vamos decidir o que vai ser melhor para mim. Quero estar no banco, nem que não entre, apenas para motivar os atletas. Se entrar, também vou ajudar da mesma forma, como sempre fiz no Atlético”, finalizou.